Hábitos que escravizam

Antes de compartilhar ou aplicar os textos bíblicos: para que você possa compreender corretamente o significado do texto bíblico e saber aplicar devidamente à vida atual, estude cada texto em seu contexto bíblico — o livro da Bíblia em que se encontra e a quem foi dirigido originalmente. Para aprender mais sobre como usar a Bíblia, consulte O uso da Bíblia no aconselhamento bíblico.

A BASE DA MUDANÇA DE HÁBITOS

A renovação da mente
Ef 4.22-24 − No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Rm 6.11 − Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
2Co 10.4, 5 − Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.
Fp 4.8,9 − Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.
Rm 12.1,2 − Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.  E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

ALGUNS EXEMPLOS BÍBLICOS DE VELHOS E NOVOS HÁBITOS

Orgias, dissoluções, contendas, ciúmes   vs.  nenhuma concupiscência da carne
Rm 13:12-14 − Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.  Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.

Mentira   vs.   verdade
Ef 4.25 − Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.

Roubo   vs.  trabalho e generosidade
Ef 4.28 − Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.

Palavras torpes   vs.  edificação e graça
Ef 4.29 − Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.

Amargura, cólera, ira, gritaria, malícia   vs.  benignidade, perdão
Ef 4.31,32 − Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.

Impureza, cobiça, palavras torpes   vs.  ações de graça
Ef 5.3,4 − Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças.

Ser cúmplice do erro   vs.  reprovar o erro
Ef 5.11 − E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.

Andar como néscio   vs.  andar como sábio
Ef 5.15-17 − Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.

Ansiedade   vs.  oração
Fp 4.6 − Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.

Ira, amargura, palavras pecaminosas   vs.  mansidão, perdão, amor
Cl 3.8,12,13,14 − Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;  acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.

Impureza, maldade   vs.  mansidão na prática da Palavra
Tg 1.21-22 − Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.

Maldade, hipocrisia, inveja   vs.  genuíno crescimento cristão
1Pe 2.1-2 − Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências,  desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação.