TER ou SER?

À medida que nossa sociedade cresceu em complexidade, o trabalho dos especialistas ganhou espaço. Quando se menciona o aconselhamento bíblico nas igrejas locais e nas escolas teológicas, uma ideia bastante comum é pensar em uma especialização a que alguns irão se dedicar. Não é habitual pensar na formação e atuação do pastor-conselheiro, do missionário-conselheiro, do educador cristão-conselheiro, do professor-conselheiro, do discipulador-conselheiro, e assim por diante. As igrejas querem TER um ministério de aconselhamento. Poucas desejam SER integralmente um ministério de aconselhamento.

O testemunho de Steve Viars, pastor da Faith Baptist Church em Lafayette, Indiana, mostra uma visão diferente:

Nossa igreja não quer apenas ter um centro de aconselhamento. Queremos ser um centro de aconselhamento. As doutrinas da suficiência das Escrituras e da santificação progressiva direcionam tudo aquilo que somos e fazemos. Elas afetam nossa maneira de pregar e de ensinar os adultos nas aulas de Escola Dominical. Afetam a maneira de conduzirmos o ministério com jovens e os estudos bíblicos para homens e mulheres. Afetam nossos grupos de prestação de contas.  (A Nouthetic Philosophy of Ministry. In The Journal of Biblical Counseling, v. 20, n. 3, 2002)

Que possamos ter igrejas locais e escolas teológicas que ensinem, incentivem e pratiquem a visão do aconselhamento como uma expressão natural da dinâmica do inteiro corpo de Cristo, bem equipado com a verdade bíblico-teológica e capacitado pelo Espírito Santo − uma dinâmica presente na multiplicidade de expressões ministeriais e que promove contínua transformação à imagem de Cristo enquanto cumprimos Colossenses 3.16 e Romanos 15.14.

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