Como um conselheiro pode escolher quais livros ler e indicar

Um bom conselheiro precisa ser um bom leitor. A leitura irá ajudá-loem diferentes aspectos: reflexão e cosmovisão, criatividade, disciplina, comunicação. Consequentemente, ele será também uma boa fonte de referência para indicar livros para outras pessoas.  Não resta dúvida de que a Bíblia é a leitura essencial. No entanto, podemos tirar proveito também de outras leituras que nos ajudam a compreender a Palavra de Deus e nos incentivam a aplicá-la e praticá-la com sabedoria. Estas leituras são ferramentas valiosas.

Salomão advertiu que “não há limite para a produção de livros” (Ec 12.12). Não temos como dispor de tempo para ler tudo aquilo que é publicado, e certamente não valeria a pena ler todo e qualquer livro publicado. Igualmente, não decidimos ler um livro apenas porque ele foi disponibilizado gratuitamente na internet. Como selecionar, então, os melhores livros com o propósito de crescimento cristão e ministerial, aqueles livros nos quais investiremos nosso dinheiro e nosso tempo? Certamente queremos que sejam livros de qualidade, com argumento bem desenvolvido, conclusão convincente, revisão e apresentação gráfica cuidadosas, citações fieis. Podemos ir um pouco além disso e estabelecer mais alguns critérios significativos para o conselheiro bíblico.

1. Escolha livros para crescer na vida cristã.
Nossas leituras devem contribuir para conhecermos mais a Deus e crescermos na habilidade de honrá-lO em todas as áreas da vida. Podemos e devemos nos beneficiar do entendimento e aprendizado que outros adquiriram na sua caminhada com Deus, e fazemos isso por meio de livros que nos conduzem a renovar nosso entendimento sobre o caráter de Deus, a obra de Cristo, o andar diário pela graça. Se você está à procura de sugestões, as bibliografias Caráter Cristão, Processo bíblico de mudança e Disciplinas Espirituais podem ajudar.

2. Escolha livros para crescer no ministério.
● Ampliar o entendimento bíblico e teológico para o ministério – são os livros que ajudam a cavar fundo dentro da Bíblia e da teologia. Deus escolheu mestres no corpo de Cristo para que nos ajudem a aumentar a nossa compreensão da Sua Palavra de Deus. Cerque-se de bons comentários da Bíblia, teologias e outras obras de referência. Você pode encontrar sugestões na bibliografia de Estudo da Bíblia e Teologia.
● Orientar na atuação ministerial – são os livros que o ajudarão a ganhar maior entendimento sobre o ministério de discipulado e aconselhamento bíblico e a tornar-se mais habilidoso na aplicação das bases bíblicas à prática ministerial. Para sugestões, consulte a bibliografia Aconselhamento bíblico.
● Ajudar a compreender as pessoas e seus problemas – são os livros que falam sobre as situações e os problemas possivelmente enfrentados por aqueles que você discípula e aconselha. Eles o ajudam a compreender melhor as responsabilidades e os desafios de diferentes grupos e faixas etárias – eles o preparam para ajudar uma variedade de pessoas. Para sugestões, consulte as bibliografias temáticas.

3. Vá a líderes, professores, amigos: peça indicações.
Ler livros que já passaram pelo filtro de outras pessoas pode ajudá-lo a ganhar tempo e energia na busca das melhores leituras. Peça indicações às pessoas cujo caráter cristão e ministério você admira. Pergunte quais são os livros e autores que mais as marcaram. Se possível, depois de ler, discuta com essas pessoas o conteúdo da leitura.
Um segundo grupo de “líderes e mestres”, que mesmo não estando ao seu lado pode apontar para livros que vale a pena você ler, é formado pelos autores cujos livros você admirou e que, muitas vezes, incluem bibliografias em suas obras. Leia diretamente os autores que tiveram uma grande influência sobre o pensamento daqueles a quem você respeita, pois é provável que eles terão um grande impacto na sua vida também, um impacto de “primeira mão”. O inverso é verdadeiro: se algum autor que você admira pela fidelidade às Escrituras levanta um sinal vermelho bem argumentado a respeito de um livro, considere como uma boa indicação de que pode não ser o melhor livro para orientar sua vida pessoal e ministério.

4. Vá à internet: leia resenhas e consulte bibliografias.
Procure leituras recomendadas por pessoas e ministérios em que você confia. Leia resenhas, pois elas permitem descobrir livros dos quais você ainda não tenha havia ouvido falar, elas estimulam um pensamento crítico, ajudam a priorizar as leituras. Você encontra resenhas na área do discipulado e aconselhamento bíblico em Resenhas e Indicações de Conexão Conselho Bíblico

5. Identifique os autores.
Procure conhecer quais são os autores que se destacam na área do discipulado e aconselhamento bíblico. Como é que você começa a conhecer quem são estes autores? Selecione-os entre as indicações que você colheu. É recomendável que você leia um conjunto de obras de um mesmo autor, pois assim terá uma perspectiva mais ampla de como ele desenvolve seu pensamento – algo que a leitura de um único livro do autor não permite ter. No campo do aconselhamento bíblico, já dispomos em português de mais de um título de autores conceituados como Paul Tripp, David Powlison, Edward Welch, Lou Priolo ou Elyse Fitzpatrick e Martha Peace, entre outros que você encontra nas bibliografias. Mesmo escolhendo livros escritos por autores conceituados, lembre-se de que você deve exercer discernimento na leitura, sempre comparando o conteúdo dos livros com o padrão das Escrituras — nenhum autor humano é perfeito.

6. Identifique as editoras.
Adquira o hábito de identificar a editora do livro. Dê preferência a editoras confiáveis, que não só zelam pela boa apresentação do livro, mas também por uma seleção de obras com conteúdo fiel à Bíblia. Evidentemente, vez ou outra uma editora pode não ser tão feliz na escolha de um projeto editorial, mas isso será raro. Na área do aconselhamento bíblico, destacam-se as editoras Nutra, Peregrino,  Cultura Cristã, Editora Fiel.

7. Olhe o livro por fora e por dentro.
Na escolha de um livro, olhe para a capa e a contracapa, mas não se deixe impressionar pelo título ou pela capa chamativa. Muitas vezes, capa e título são determinados pelo valor de impacto que podem causar no mercado editorial, e não refletem com precisão o conteúdo do livro. Veja qual é a editora. Identifique quem escreveu as recomendações e quem escreveu o prefácio. Abra o livro e consulte o sumário: veja os assuntos que são tratados e se eles atendem à sua necessidade. Alguns livros merecem uma leitura integral. Outros podem ter um ou dois capítulos que ajudam a responder a alguma necessidade específica e, então, você pode se limitar à leitura destes capítulos, embora com o cuidado de avaliar o contexto em que eles estão inseridos. Procure a sinopse ou o primeiro capítulo na internet. Muitas livrarias e editoras disponibilizam um resumo e parte do livro para acesso gratuito, e esta é uma excelente forma de ter contato com o livro antes de comprá-lo. E sinta-se livre para descartar um livro caso perceba que a leitura não vale a pena.

8. Mergulhe nos clássicos, os livros que resistiram ao teste do tempo.
Bons livros têm resistido ao teste do tempo, e vale a pena conhecê-los. Eles são fiéis às Escrituras e nos desafiam à vida cristã. É possível que não contenham ilustrações idênticas às expressões culturais mais recentes, mas eles trazem o precioso entendimento de uma geração fiel a Deus que nos precedeu. São particularmente os livros que tratam da vida e do caráter cristão como, por exemplo, a obra de A. W. Tozer e Jerry Bridges. Já na área do aconselhamento bíblico, não desconsidere ler os escritos de Jay Adams.

9. Esteja em dia: identifique os melhores lançamentos e inclua-os na sua lista de leituras.
No ministério, é essencial que você seja uma pessoa atualizada. Em geral, um bom lançamento não apenas repete o que outros disseram antes, mas, de alguma forma, avança na discussão do assunto e expõem a verdade bíblica com um novo arranjo criativo, sob nova forma ou considerando as questões e ênfases contemporâneas. Se você não tem acesso a uma boa livraria cristã ou uma biblioteca teológica atualizada perto de sua residência, visite os sites das editoras evangélicas para ficar por dentro dos últimos lançamentos. Assine para receber novidades por e-mail, curta a página da editora no Facebook e marque para receber atualizações na sua página inicial. 

10. Esteja em dia: conheça os best-sellers e avalie quais deles você precisa ler.
Mesmo que você não pense em dedicar horas de leitura a todos os best-sellers na sua área ministerial, você precisa estar a par do que outras pessoas estão lendo. Estamos falando daqueles livros que o seu grupo de discipulado e o seu aconselhado mencionam nas conversas, ou que os seus filhos e amigos querem ler porque os colegas estão lendo. Confira as resenhas na internet, procure as páginas introdutórias no site da editora, consulte a opinião de pessoas nas quais você confia. É possível que você decida ler alguns desses livros para interagir com o autor em primeira mão e compreender melhor o pensamento do autor e sua influência. Não tenha medo de ler autores e obras de que você discorda, mas leia com discernimento, com a Bíblia ao seu lado, verificando os argumentos do autor e em quais aspectos ele se desvia da Verdade, pensando nas implicações práticas desta influência para as pessoas a quem você ministra. Esse não é um exercício recomendável para alguém novo na fé e no conhecimento bíblico, mas pode ser um excelente exercício para que um conselheiro bíblico desenvolva seu senso crítico instruído pelas Escrituras.

Alguns livros de autoaujuda tornam-se best-sellers. É bastante comum que nesses livros, embora cristãos, as pressuposições humanistas influenciem a interpretação e o uso da Bíblia. Os conselheiros treinados em sistemas seculares de aconselhamento correm o risco de se aproximar da Bíblia para comprovar o que já defendem com base em sua formação acadêmica ou na experiência profissional. Os conselhos práticos que eles nos trazem podem ser muitas vezes úteis, com certeza, mas visto que o nosso coração é enganoso e pronto a viver em independência de Deus, aqui estão dois conjuntos de perguntas que você deve fazer.

O fundamentos teóricos do livro
1 Qual a visão sobre Deus e Cristo?
Quem é Deus, quais são os Seus atributos, como entramos em relacionamento com Ele, quem é Cristo e que diferença Sua obra faz para a salvação e para o cotidiano?
-2- Qual a visão sobre o homem?
Quem é o homem, qual é a sua condição perante Deus, por que o homem faz o que faz?
-3Qual a visão sobre o problema do homem?
Qual é a raiz dos problemas do homem, qual é o papel das circunstâncias e do ambiente?
-4Qual a visão sobre a solução para o problema do homem?
Qual é a base para uma vida bem-sucedida, para uma mudança duradoura? O problema pode ser resolvido por mudar o ambiente, por mudar a si mesmo, por busca a autoafirmação, por aplicar “meia dúzia de dicas”, ou pelo arrependimento seguido de mudança de hábitos em dependência da capacitação e graça de Deus em Cristo?
-5Qual é a visão sobre o ministério do conselheiro?
Qual é o alvo para o aconselhamento, qual é o papel do conselheiro?

Os fundamentos metodológicos do livro
1.  De onde vem a capacidade para mudar?
Este livro incentiva-me a pedir a ajuda de Deus em oração, e a agir em dependência do poder e da graça de Cristo para a mudança, ou incentiva-me a confiar em mim mesmo e achar que tenho capacidade para mudar a mim mesmo (Fp 2.12,13)?
2. Qual a motivação para mudar?
Este livro incentiva-me a mudanças para o meu conforto e bem-estar, ou para honrar e obedecer a Deus e amar ao próximo (Mt 22.34-38)?
3. O que ou quem garante os resultados?
Este livro leva-me a esperar que seguindo as recomendações do autor terei pleno controle sobre os resultados esperados e sobre as pessoas envolvidas, ou ele me lembra que minha esperança está nas promessas do Deus que tem em Suas mãos todas as circunstâncias da minha vida (Sl 19.7-11; 2Pe 1.3,4; Tg 4.13-16)?
4. “Fazer” ou “ser para poder fazer”?
Este livro concentra-se em mudanças exteriores, ou ele me ajuda a focar primeiramente a mudança do meu coração em direção a Deus (Mt 23.25,26; Lc 6.43-45).
5. Qual o plano para mudar?
Este livro segue o plano de Deus, que é usar a Sua Palavra para o ensino, a repreensão e a correção, e também a educação na justiça para o meu crescimento (2Tm 3.16, 17; Ef 4.22-24 )?

11. Desfrute da variedade.
Mantenha sempre uma lista de livros para leitura na área de crescimento pessoal e ministerial. Varie nos temas e autores. Algumas pessoas gostam de ler um livro de cada vez, outras escolhem dois ou mais livros pensando na leitura que melhor “funciona” em momentos diferentes do dia.  E se você separar 15 a 20 minutos por dia para leitura, verá que é possível ler pelo menos um livro por mês. Onde guardar sua lista de livros para ler? Você pode certamente mantê-la com papel e caneta, mas é recomendável usar seu aplicativos de notas porque onde quer que você esteja, poderá ter sua lista para consultar e para acrescentar itens.

12. Recomende aos outros os bons livros que você identificou.
Agora que você já sabe como escolher a sua próxima leitura, é hora de decidir como escolher os livros que você indica. A recomendação de um livro a um aconselhado costuma ser diferente da indicação acadêmica de livros, que pode incluir livros para leitura crítica. No ministério de discipulado e aconselhamento, indicamos livros com o propósito de que sejam instrumentos de transformação em vidas, uma transformação com base bíblica firme. É importante, portanto, que você já tenha lido aquilo que recomenda e que você considere as perguntas a seguir.

●● Esse livro está alicerçado na verdade bíblica?
Seja qual for o assunto, o conteúdo do livro foi elaborado a partir da Bíblia, ou será que o autor partiu da sabedoria e experiência humana e foi depois à Bíblia para encontrar textos que de alguma forma pudessem validar teorias alheias à Palavra de Deus? Na Bíblia, Deus nos dá o privilégio de aprender a ver a vida através da Sua perspectiva. Se queremos entender o ser humano e seus problemas pessoais e interpessoais, e encontrar soluções cristãs, devemos ir diretamente ao ensino e instruções do Autor da vida. Esta é a diferença, por exemplo, entre O Coração da Ira, por Lou Priolo e Educando Crianças Geniosas, por James Dobson. Ambos são escritos por cristãos para ajudar os pais a lidarem com filhos difíceis de conduzir. O primeiro ensina a lidar com o filho a partir da Bíblia, enquanto o segundo busca alicerce em teorias e experiências humanas. Isso não quer dizer que não há absolutamente nada certo ou aproveitável no livro de James Dobson, mas ele não ensina a construir sua perspectiva de vida a partir do alicerce firme e imutável da Palavra de Deus. Teorias e observações humanas podem mudar, a Palavra de Deus é viva e eficaz de geração em geração.

●●  Esse livro usa com precisão a verdade bíblica?
É natural que livros cristãos usem textos bíblicos no desenvolvimento de seu argumento. Alguns usam os textos bíblicos adequadamente, enquanto outros usam versículos com interpretação errada ou fora do contexto.

●●  Esse livro reflete o evangelho de Cristo?
Os cristãos devem pensar e agir distintamente como alguém que “está em Cristo” nas diversas áreas da vida, que pensa continuamente com a mente de Cristo. Os cristãos devem ver a vida à luz de duas realidades fundamentais: a nossa luta contínua com o pecado e nossa necessidade contínua da obra e da graça de Cristo. Assim como é bastante fácil deslizar para “meia dúzia de regras para…” ou “meia dúzia de dicas para…”, também é fácil deslizar para uma graça que desconsidera a necessidade constante de verdadeiro arrependimento diante de Deus como base de uma mudança real e duradoura (Ef 4.22-24) que acontece pela graça (Fp 2.12, 13). Vários livros cristãos oferecem orientações práticas para uma vida bem-sucedida, mas esquecem que de nada vale sermos bem-sucedidos se este “sucesso” não for resultado de um coração transformado verdadeiramente por Cristo e que vive conscientemente perante Deus (Rm 12.1, 2).

●●  Esse livro é útil para o ensino, a repreensão e a correção, e também a educação na justiça?
Bons livros devem não apenas ensinar a verdade de Deus, mas levar o leitor a perceber claramente em quais pontos ele tem ficado aquém do plano de Deus para sua vida e ajudá-lo na aplicação prática da verdade. A Bíblia é muito clara em dizer que conhecimento deve ser seguido pela prática: “Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática. E o Deus da paz estará com vocês” (Fp 4.9). Conhecimento deve resultar em vida agradável a Deus: “Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual. E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra” (Cl 1.9, 10).

●●  Esse livro é adequado à pessoa a quem estou recomendando?
Cada livro que você indica deve ser adequado à pessoa a quem você o recomenda – seu grau de entendimento, sua linguagem, sua necessidade atual, seu contexto de vida. O livro continuará em diálogo com o seu discípulo ou aconselhado em continuidade ao seu ministério.

O que fazer quando seu amigo, ou talvez um aconselhado, está lendo livro que não passou no teste de qualidade bíblico-teológica?
Quando você interagir com alguém que tenha em mãos ou elogie um livro que vai além ou fica aquém da verdade bíblica, não arranque o livro de sua mão! Talvez você ouça uma resposta como esta: “Mas este livro realmente me ajudou!”. Chegou a hora de você ajudar seu amigo ou  aconselhado a considerar se o livro de fato o ajudou a ser mais parecido com Jesus ou apenas ajudou para que ele se sentisse melhor ou colocasse em prática alguma sugestão que mudou aparentemente sua situação, sem tratar o coração. Você pode ser honesto, adverti-lo e ensiná-lo a fazer as perguntas de avaliação que você mesmo fez. Lembre-se de que você não quer acabar com seu amigo nem com o autor do livro, mas você quer ganhar seu amigo para que ele se apegue à verdade bíblica. Lembre-se de que você “não deve viver brigando, mas ser amável com todos, apto a ensinar e paciente” (cf 2Tm 2.24). Instrua com mansidão.

Por fim, impresso ou digital?
Os livros em formato impresso são ótimos para quem gosta de manuseá-los, marcar com post-it e também fazer anotações personalizadas que incluem setas e outras formas gráficas que não são suportadas quando estamos lidando com os livros digitais. Estes suportam notas também, mas apenas com texto e cores.    Por outro lado, os livros digitais são fáceis de carregar e de ler em qualquer lugar, favorecendo o aproveitamento de pequenos blocos de tempo. Eles são ótimos para aproveitar durante viagens, tempos de espera em consultórios e outras circunstâncias parecidas.  Outra vantagem dos livros digitais é a facilidade de pesquisa no texto e de aproveitamento das frases ou parágrafos destacados quando estamos redigindo um texto, sem a necessidade de digitá-los.

Boa leitura!