A Bíblia, corretamente interpretada e aplicada, determina o aconselhamento bíblico.

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15). As palavras de Paulo ao jovem obreiro Timóteo aplicam-se a todo cristão e, em especial, a quem ministra na área do discipulado e aconselhamento bíblico. Isso porque o conselheiro bíblico não deve ser alguém cujo conselho é apenas influenciado pelas Escrituras, mas alguém cujo conselho é determinado pelas Escrituras.  

A Bíblia não é apenas um acessório no seu aconselhamento
Deus nos deu a Bíblia para que pudéssemos conhecê-lO e fazer a Sua vontade aqui na terra. A Bíblia não foi escrita meramente para nossa informação, mas para transformação. “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4). A Bíblia dirige-se a todas as áreas da vida e deve se constituir no próprio conteúdo do seu aconselhamento. No entanto, não é um manual mágico em ordem alfabética de “como consertar os problemas e ser feliz”.  Encontramos na Bíblia narrativas, poesias, mandamentos, profecias e promessas, cartas — ela não é uniforme, mas ela é unificada. A Bíblia aponta para uma Pessoa, Jesus Cristo como Redentor e Senhor, e para o relacionamento com Ele. A transformação real e duradoura em nossa vida acontece quando aprendemos a ver a nós mesmos e nossos problemas à luz de quem Deus é, do que Cristo fez e faz em nós, e no contexto do nosso relacionamento vital com Cristo. Abrir a Bíblia no aconselhamento não é apenas ir em busca de instruções e ilustrações, mas é encontrar-se com uma Pessoa.

Usar a Bíblia de modo superficial e simplista, deixando muitas vezes de representar corretamente o que Deus diz na passagem a que nos referimos, é indesculpável. Alguém que não sabe interpretar devidamente a Palavra de Deus não sabe aconselhar biblicamente. É errado identificar-se como conselheiro bíblico e ao mesmo tempo não levar em consideração um estudo sério da Palavra. […] Visto que somos tão estultos, pecadores, preguiçosos e cegos, com frequência temos dificuldade para extrair as verdades bíblicas. Uma leitura superficial da Bíblia não é suficiente. Devemos estudar a Bíblia com seriedade. Incomoda-me a palavra devocional. Quando as pessoas mencionam um estudo devocional da Bíblia, não sei o que estão querendo dizer. Receio que frequentemente eles queiram dizer: “Vou fechar minha mente para aquilo que a passagem possa significar ou que todos os comentários possam me ajudar a entender. Vou me limitar a permitir que as palavras penetrem lentamente em meu ser, e então filtrar algo que possa ser útil para mim. Seja ou não aquilo que Deus tencionava de fato dizer, de alguma maneira me fará bem”. Quero encorajá-lo a um estudo devocional da sua Bíblia, em lugar de fazer um uso meramente superficial das Escrituras. Quando for à Palavra de Deus, você nunca deve fechar a mente ao estudo. Pelo contrário, deve ir com toda sua perspicácia e habilidade para entender o verdadeiro âmago da passagem. Invista tempo pensando no significado do texto bíblico. Insista até conseguir. Então agradeça a Deus pelo entendimento e aplique-o à sua vida de modo a aumentar sua devoção a Deus. Faça um estudo devocional da Bíblia dedicando-se a um estudo intensivo dela.

Palavras de Jay Adams dirigidas aos conselheiros bíblicos sobre a importância do estudo da Bíblia e da correta interpretação do texto bíblico. Extraído e traduzido de Biblical Interpretation and Counseling. Publicado em The Journal of Biblical Counseling v. 16, n.3, Spring 1998, p. 5-9.

O grande desafio: observar o texto e interpretar corretamente para poder aplicar à sua vida e estabelecer uma conexão com a vida do seu aconselhado.
A leitura da Bíblia dia após dia faz com que seu conteúdo se torne extremamente familiar para nós. A memorização de versículos bíblicos faz com que eles se tornem parte da nossa maneira de pensar e estejam prontos para uso tanto na vida pessoal quanto ministerial. No entanto, devemos ir além da leitura e da memorização. A Bíblia é um livro sobre o qual devemos nos debruçar em estudo, com humildade e pedindo em oração que Deus abra nosso entendimento para a Sua verdade e nos dê um coração disposto a aplicá-la.

Temos ferramentas que nos ajudam nesse trabalho, mas antes de ir aos comentários bíblicos para verificar o trabalho que outros já fizeram, devemos estudar pessoalmente o texto Bíblico para extrair as verdades que devem guiar o viver cristão e precisam ser comunicadas no processo de discipulado e aconselhamento bíblico. Não vá aos comentários bíblicos sem antes ter observado e estudado o texto. Leve as suas perguntas aos comentários e, o quanto possível, consulte mais de um comentário. Para o conselheiro bíblico, são particularmente úteis os comentários que estudam e expõem o texto bíblico em detalhes e o aplicam à vida.

OBSERVAR
Para iniciar, é preciso fazer algumas perguntas básicas de observação para identificar o que a passagem diz:
• Qual é o assunto principal da passagem?
• Quem são os personagens?
• Qual é o cenário?
• O que está sendo dito e a quem?
• O que este texto fala a respeito de Deus? O que fala a respeito de Cristo?
• Quais são as palavras chaves no texto? Quais palavras são repetidas com frequência?
• Existem contrastes e comparações no texto?
• Qual é o fluxo de pensamento do autor? Preste atenção às conjunções “mas”, “portanto”, “para que”, “porque”, entre outras.
INTERPRETAR

Os passos seguintes aprofundarão o estudo iniciado com a observação da passagem, conduzindo à correta interpretação daquilo que o autor quis comunicar aos seus ouvintes originais. É importante que você lembre que cada texto bíblico tem um significado único e específico, o que implica que tem uma interpretação única e específica.

Tempo e história, geografia, cultura. O objetivo inicial do estudo cuidadoso da Palavra de Deus é identificar o sentido correto do texto na época em que ele foi escrito para que possamos aplicar com precisão nos dias de hoje. A Bíblia começou a ser escrita aproximadamente um século e meio antes de Cristo, na Palestina. Por volta do ano 400 a.C., foi escrito o último livro do Antigo Testamento – Malaquias. Já o Novo Testamento teve o seu primeiro livro escrito por volta do ano de 45 d.C. e o último, perto do ano 95 d.C. Precisamos ainda lembrar que o Antigo Testamento foi escrito dentro das culturas judaica, egípcia, assírio-babilônica e persa. A cultura judaica dos tempos de Jesus é o cenário para o entendimento dos evangelhos. Atos e as epístolas devem ser entendidos à luz da cultura greco-romana dos primeiros séculos. A primeira pergunta que devemos fazer ao ler a Bíblia não é “O que é que isto significa para mim?”, embora seja provavelmente essa a pergunta que boa parte dos seus aconselhados costuma fazer. A pergunta correta é: “O que o autor está querendo dizer para o seu público?”.  É preciso que você dê atenção ao contexto histórico-cultural, e ajude o seu aconselhado também a fazer perguntas importantes que o ajudarão, mais adiante, a aplicar corretamente a Palavra de Deus à sua situação de vida: Quem escreveu esse livro? A quem foi escrito? Quando foi escrito? Que fatores históricos e culturais motivaram e emolduraram sua escrita?

Idioma e gramática. Aos três primeiros aspectos, junta-se um terceiro. Embora tenhamos em mãos a Bíblia em nosso idioma, o texto inspirado foi escrito originalmente em hebraico, aramaico e grego koiné. Os leitores originais compreendiam o texto com facilidade. Hoje, para transpormos o abismo do idioma, precisamos considerar o significado que as palavras tinham no tempo do autor e como as palavras e frases se relacionavam umas às outras naquele idioma. As traduções da Bíblia que recomendamos na bibliografia são, em termos gerais, fieis ao texto original. Ainda assim, cada tradução já é uma interpretação e as diferenças entre elas mostram a importância do conhecimento das línguas originais. Embora desejável, nem todos têm acesso ao estudo do grego e do hebraico. Isso não impossibilita um estudo bíblico sério, pois ainda é possível consultar cuidadosamente várias ferramentas de estudo e comentários de autores reconhecidos. Em geral, tanto no formato impresso quanto digital, são livros de custo elevado para aquisição, mas recomendamos que você forme aos poucos a sua biblioteca de estudo. É possível que você tenha acesso fácil a uma biblioteca na sua igreja ou em uma escola teológica. Caso não tenha este acesso, já existem ótimos recursos na internet, que você pode consultar sem custo.

Se você está em dúvida sobre as traduções da Bíblia, este vídeo é bastante esclarecedor. 

Gênero literário. Para a correta interpretação, enfatizamos que as palavras do texto devem ser tomadas conforme o uso mais comum entendido por sua audiência no momento histórico original, e estudadas de acordo com seu arranjo no texto − vocábulos e sintaxe. Devemos considerar ainda que os escritores usaram diferentes gêneros literários para transmitir a mensagem de Deus, e cada gênero tem suas particularidades que devem ser conhecidas e levadas em conta.Os Salmos são essencialmente poesia, o que significa que devemos esperar figuras de linguagem, analogias e metáforas. As epístolas de Paulo são cartas, o que significa que devemos esperar uma progressão lógica de comunicação. Os evangelhos são narrativas, o que significa que devemos esperar por elementos de uma história conforme testemunhada pelo escritor. No Apocalipse, uma profecia, devemos esperar linguagem altamente simbólica. Não podemos interpretar os Salmos da mesma forma como interpretamos as epístolas de Paulo nem interpretar o Apocalipse da mesma forma como interpretamos os Provérbios.

Contexto literário. Na tarefa de interpretar corretamente o texto bíblico, é indispensável que o versículo estudado seja considerado dentro da expansão concêntrica do seu contexto − o parágrafo, capítulo, o livro da Bíblia onde ele se encontra, os outros livros escritos pelo mesmo autor, o Antigo ou Novo Testamento − e também correlacionando-o ao tema central das Escrituras, o plano redentor de Deus revelado progressivamente do Antigo Testamento ao Novo Testamento. Quanto maior for a compreensão do grande quadro, maior será a capacidade de ver os detalhes na perspectiva correta. Interprete a Bíblia com a Bíblia! A mensagem de Deus como um todo está em completa harmonia e concordância. A maior parte dos textos da Bíblia esclarecerá aqueles poucos textos em que podemos ter dificuldades. Não esqueça que todas as partes da Bíblia devem ser interpretadas através da lente do plano de Deus para a salvação. Ao ler o Antigo Testamento, pergunte: “Como essas narrativas, mandamentos ou profecias apontam para Jesus ou se cumprem nEle?”. Lembre-se de que Jesus disse que toda a lei e os profetas falaram a respeito dEle.

washerbiblia_pagA Bíblia deve ser  interpretada através da iluminação do Espírito Santo, mas ao mesmo tempo a Bíblia é um livro, e a única correta interpretação é aquela que concorda com sua gramática – o que está escrito. Por esta razão é importante que nós estejamos familiarizados com as regras ou princípios da interpretação. A ciência da Hermenêutica é o estudo desses princípios. Hermenêutica é um assunto sério. A nossa interpretação da Bíblia irá determinar nossas crenças e essas crenças determinarão como pensamos e agimos. Paul Washer destaca 13 princípios que nós devemos seguir quando interpretamos a Bíblia (links para o texto: parte 1, parte 2, parte 3).

Cuidado, conselheiro bíblico!
Na área do aconselhamento, é comum que as pressuposições humanas influenciem na hora de ler e interpretar a Bíblia. Os conselheiros treinados em sistemas seculares de aconselhamento correm o risco de se aproximar da Bíblia para comprovar o que já defendem. Na verdade, todos nós interpretamos a Bíblia quando a lemos, pois ainda que seja uma leitura superficial, atribuímos algum sentido ao texto. É comum ouvirmos dizer “Para mim, o texto significa que…”. O fato, porém, é que cada texto da Bíblia tem apenas um significado de acordo com seu Autor. Devemos ser cuidadosos para extrair esta interpretação (exegesis) em lugar de levar ao texto nossas teorias e ideias (eisegesis) e fazê-lo dizer aquilo que queremos. Além das pressuposições que podem controlar o entendimento, um outro perigo é nos atermos a versículos isolados, descontextualizados. Isso faz toda diferença no processo interpretativo e pode conduzir a falácias no aconselhamento bíblico.

O conselheiro bíblico encontra três desafios em especial na interpretação e aplicação:
1. Não acrescentar nem subtrair − não é tarefa do conselheiro criar o significado do texto bíblico. O texto original tem um significado.
2. Transmitir com exatidão o significado do texto bíblico em palavras que possam ser entendidas pelo aconselhado.
3. Conhecer o contexto atual e o aconselhado de maneira a orientar na aplicação correta do texto.

John Street – Counseling Hermeneutics – apostila e anotações de aula em The Master’s College – Master of Arts in Biblical Counseling, 2004.

Se você não tiver acesso a um curso que ensine a estudar e interpretar a Bíblia, você ainda pode recorrer a bons materiais de estudo e, mesmo sozinho, investir algumas horas semanais para aprender a manejar com habilidade a Palavra da Verdade.
Um excelente livro: Vivendo na Palavra, por Howard Hendricks (São Paulo: Editora Batista Regular, 1998) – um guia prático e ao mesmo tempo profundo para os diversos métodos de estudo da Bíblia.
Recursos gratuitos na internet:
Métodos de Estudo Bíblico, por Marcelo Feltrin – apostila para guiá-lo no estudo individual, preparada pela Igreja Batista da Cidade Universitária em Campinas.
Como interpretar a Bíblia, por Paul Washer – uma introdução com orientações práticas.
Cavar e descobrir: princípios hermenêuticos, por Leadership Resources – um manual que traz princípios práticos de interpretação bíblica para ajudar na leitura, no estudo e no entendimento da mensagem da Palavra de Deus.

APLICAR E CONECTAR

Mergulhe na Bíblia e torne-se habilidoso em estudar o texto e interpretá-lo corretamente. Este é a base sólida para o seu ministério. No entanto, busque e desenvolva também a habilidade de extrair os princípios bíblicos para aplicar na vida cristã. Estabeleça uma conexão entre a verdade revelada na Bíblia aos leitores originais e as situações atuais. Interprete com fidelidade a Palavra de Deus, mas interprete também o seu aconselhado e sua cultura. Estas perguntas podem ajudar em busca de aplicações sábias:
– O que temos em comum com a público original a quem o texto foi escrito?
– O que o texto diz a respeito do ser humano e a nosso respeito?
– Há um mandamento a obedecer ou um princípio geral com implicações para nossos dias?
– Quais as aplicações que podem ser feitas às situações específicas do aconselhado:  o que Deus quer que ele pense, creia, deseje, faça nas circunstâncias com que está lidando?

Além de aplicar a Bíblia à sua vida e é preciso estabelecer uma conexão entre a verdade bíblica e a realidade de vida das pessoas que você aconselha.  Conversa Cruzada, por Michael Emlet, é um livro que pode ajudá-lo.

[O foco do livro] é como usamos a Escritura para entrecruzar-se de maneira significativa com a vida de alguém em particular, ao ministrarmos a ele ou ela. Considere este livro um híbrido de espécies, um recurso para ajudá-lo a entender de modo mais pleno tanto as pessoas como a Bíblia. A atenção deste livro concentra-se na interpretação de textos bíblicos e na interpretação de pessoas. As duas competências são indispensáveis caso você queira ministrar da maneira correta “que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15). Ambas são necessárias para um ministério eficaz. Resumindo, este livro pode ajudá-lo a ler a Bíblia e a “ler” as pessoas de maneira a promover o uso da Escritura centrado no evangelho e pessoalmente relevante na ministração a outros. Ele descreve uma maneira de usar as Escrituras para ajudar as pessoas a crescerem mais plenamente no amor a Deus e aos outros em meio às complexidades enfrentadas por elas na vida diária.  

EMLET, Michael. Conversa cruzada. São Paulo: Cultura Cristã, 2015. p. 16.

O  ESTUDO TÓPICO PARA O ACONSELHAMENTO

É imprescindível que o conselheiro estude integralmente cada livro da Bíblia para que possa compreender sua mensagem. É recomendável também que parte do seu tempo seja dedicado ao estudo tópico, destacando aqueles assuntos levantados no dia a dia do seu ministério. Lembre, no entanto, que a Bíblia não é uma enciclopédia do século 21! Você não encontra na Bíblia termos como “anorexia”, “bullying” e outros mais que foram cunhados por nossa cultura. Para lidar com esses problemas, você deve “dissecá-los”, ou seja, considerar os aspectos envolvidos em cada um deles e estudá-los separadamente.

Lembretes importantes
● Diferentes palavras do hebraico e do grego podem se traduzidas por uma só palavra em português. Descubra qual a palavra que foi usada no original, o que ela significava e como costumava ser usada.
● Uma única palavra do hebraico ou do grego pode ter sido traduzida de diferentes maneiras no português.
● Uma palavra do hebraico ou do grego pode ser traduzida para o português por uma expressão ou frase composta de várias palavras.

Roteiro para o estudo tópico
● Escolha o assunto que você quer estudar.
● Comece por consultar um dicionário da língua portuguesa para preparar uma lista de palavras relacionadas ao tópico que você quer estudar. Se você tem alguma habilidade nas línguas originais, grego e hebraico, recorra aos léxicos. Caso contrário, pode partir da sua lista de termos em português.
● Para cada palavra, procure todas as referências bíblicas. Seja exaustivo e, com a ajuda de uma concordância, percorra a Bíblia para ter uma visão geral do ensino sobre o tópico.  Você pode fazer isso também com a ajuda de aplicativos de estudo da Bíblia, que facilitam a pesquisa de palavras. Busque as palavras em mais de uma versão da Bíblia.
● Estude os versículos no contexto para evitar erros de interpretação e anote suas observações. A palavra é usada de maneiras diferentes em contextos diferentes? Qual é o uso mais frequente? A palavra é comparada ou contrastada com outra palavra no contexto imediato? O contexto esclarece o significado da palavra? Consulte comentários bíblicos para conferir e ampliar seu estudo.
● Compare os versículos, estabeleça correlação entre eles e agrupe-os. Alguns se complementam naturalmente e outros oferecem diferentes aspectos do tópico.
● Sintetize em um esboço aquilo que você aprendeu (veja aqui alguns exemplos).
● Tenha em mãos sua coleção de esboços para aplicação pessoal e para compartilhar no seu ministério.

RECURSOS PARA O ESTUDO DA BÍBLIA

1. Na estante de livros
A
bibliografia Estudo da Bíblia e bases teológicas reúne uma seleção de livros. Para iniciar a sua biblioteca, você já conta com 66 livros: eles estão reunidos na Bíblia. Dispomos de diversas versões da Bíblia em português e outras línguas, e o ideal é consultar várias delas para comparar as traduções.
As chamadas obras de referência são recursos que não precisam ser lidos do começo ao fim, pois se destinam à consulta – são os dicionários, enciclopédias, atlas, manuais e concordâncias bíblicas.
As introduções à Bíblia oferecem estudos sobre a autoria, os dados históricos e o contexto cultural do texto bíblico.
Os comentários bíblicos permitem ver como diferentes estudiosos da Bíblia interpretaram o texto.
Para ler e compreender a Bíblia, é preciso estudar a teologia e o percursos histórico da Igreja. Por esta razão, incluímos na bibliografia básica uma seleção de livros de teologia e história da Igreja.

2. Aplicativos para o estudo das Escrituras
Conheça e use os Aplicativos e programas para estudo da Bíblia a que você pode ter acesso gratuitamente.  Várias obras de referência, que antes estavam apenas nas prateleiras das bibliotecas, podem ser consultadas agora on-line: versões da Bíblia em diferentes línguas, dicionários e enciclopédias e assim por diante.

3. Mais artigos e mídias
Você pode consultar mais artigos e mídia, que inclusive pode recomendar aos seus aconselhados. Veja em  Leitura e estudo da Bíblia,   Memorização da Bíblia